À minha companheira Sílvia, que sempre esteve um passo à frente.
Aos filhos Mariana, Julia e João Paulo.
Aos meus netos Gabriela, Sara, Lucas, Noah e Otto.
Aos meus irmãos Ana, Carlos e Inês.
À minha mãe, América.
Ao meu pai, Oswaldo.
Introdução
Tudo o que somos foi, primeiramente, marcado nos tecidos dos nossos cinco sentidos, a partir do instante primordial da existência da coisa que viria a se tornar o ser humano. Carregamos, desde sempre, as cicatrizes colecionadas pela espécie, acrescidas das marcas adquiridas e por tantos motivos, às vezes inconfessáveis, legadas daqueles que nos antecederam e transmitidas àqueles que nos sucedem. Somos esta máquina que aprende e ousa produzir facilidades, em desafio à finitude a que estamos confinados. O que nos lança adiante é a superação do medo. Ele é o nutriente dos nossos nervos, o que impulsiona nossa história. Por causa dele somos bravos e esperançosos. Saber que podemos errar tem sido o maior trunfo do homem, quase um flerte com o cinismo. Quantos lances ainda nos restam? Todos os que tivermos a capacidade de jogar, enquanto jogo houver. Temos sofisticado ferramentas e aprimorado habilidades, mas ainda não sabemos discernir um caminho frutífero. Falta-nos a maturidade. Esta, nós teremos de conquistar.